14.9.11

A Fazenda de Joana a Imperadora (Torcendo pela saída do tal Gui Pádua, mas tem que ser com recorde de rejeição)

Evidentemente eu poderia achar alguma coisa mais importante para fazer, mas tudo pode servir de ponto de partida para algumas reflexões, inclusive um reality show, logo, cá estou eu para falar de A Fazenda 4.
A minha conclusão mais imediata é que, se os homens que estão confinados em Itu representam a média do homem brasileiro, a gente está mal das pernas. São todos de um machismo tão antigo, que me pergunto em que momento da História da evolução eles ficaram parados.

É claro que ficar preso em uma casa, sem contato externo, sem nenhuma válvula de escape - dessas de que dispomos para nos alienar (como assistir a um reality show), sem conviver com as pessoas que a gente gosta, competindo por um prêmio em dinheiro que pode significar uma mudança substancial na vida é uma grande pressão. Então, seria normal a competição, a busca de aliados, o afastamento de adversários mais fortes, a elaboração de estratégias limpas para conseguir chegar ao fim e com êxito.
O que acho triste é ver que quando se coloca homens e mulheres competindo, fica claro que, no fundo, caminhamos pouco no sentido do respeito e da igualdade. Na primeira oportunidade o machismo aflora e tenta-se desqualificar a mulher usando termos como: vagabunda, puta, golpista, fofoqueira ou louca. Ainda não ouvi outro argumento clássico dos machistas: “isso é falta de homem”, porque ao que se vê, são todas independentes, livres e bem resolvidas sexualmente.

No caso específico dessa edição de A Fazenda (não segui as outras) o maior misógino, machista e manipulador sem fronteira atende pelo nome de Guilherme Pádua, mas conhecido na internet como Guiverme e, talvez por não querer ser associado ao seu homônimo de triste memória, prefira ser chamado de Gui. Mas como não tenho intimidade com a figura, prefiro tratá-lo de modo mais formal.

Lendo comentários sobre o tal sujeito, soube que ele foi namorado de uma participante do mesmo reality que, na edição anterior contou um pouco da sua convivência com o cidadão e, pelo que ela narra, o cara é violento, como pode ser visto aqui: AQUI
Obviamente ele usou a sua tática habitual (falo sempre do que vejo dentro daquela casa e ali ele tem hábitos que se repetem constantemente) e a desqualificou, chamado-a de louca. Fez a mesma coisa com a Monique Evans.
Quando duas pessoas fazem afirmações opostas e não havia testemunhas, não se tem muito como saber com quem está a verdade. Mas, felizmente, o caráter de uma pessoa se revela em grandes e pequenas ações e contra fatos não há resistência. Assim sendo, acredito que a tal ex-namorada tem mais créditos. Dois exemplos disso estão nos dois links a seguir. AQUI ela acerta na previsão.
Ele cumpre o ritual que ela previu: aproxima-se fazendo-se de muito simpático, diz o quanto é querido nos lugares que frequenta, ou seja, pinta a sua linda figura de modo a sugestionar os incautos.
AQUI ela se mostra elegante e, em vez de falar mal do sujeito, diz que ali todos estão sob pressão e que, sendo um atleta (ele é o que afinal? Paraquedista é uma profissão? Realmente não sei) ele é competitivo. Enfim, ponto para a a moça de vocabulário correto, que não retira os “S” do plural, como faz o tal Guilherme sendo atrás dos 2 milhão.
Ele é um péssimo exemplo até nisso.

Poderia escrever um compêndio com todas as vergonhosas atitudes que, no meu ponto de vista, esse tal Guilherme teve desde o início do programa.
Todo mundo conhece ao menos uma pessoa assim (bom seria se fosse só uma). Ele é viscoso. Joga uns contra os outros e quando sente que conseguiu inflamar os ânimos, se coloca ao lado do que lhe parece mais convincente aos olhos dos companheiros. Se lá na frente sente que usou a estratégia errada, tenta uma aproximação sempre com suas versões mentirosas dos fatos, especialmente os fatos que o envolvem.
Fez isso com homens e mulheres. Quando se trata de distribuir o seu veneno ele é democrático. As vitimas preferidas são aquelas cuja capacidade de análise é zero, tipo Dinei. Este último está tão preocupado consigo mesmo, em dizer que é assim e assado, que fala isso e aquilo, que ELE, sempre ELE é verdadeiro e toda aquela egotrip, que não vê que está investindo no inimigo, achando que é um aliado.
O tal Guilherme é tão equânime nas suas intrigas que, quando Dinei disse que ia pedir para sair, apenas pediu que o colega não mudasse de opinião. Muy amigo.
Quando Dinei, pela enésima vez, mudou de idéia e já não queria mais sair, o super amigo Guilherme disse para ele chamar Joana para o banquinho. Conclusão: o cara deve ter como lema a máxima de Maquiavel: dividir para governar. Ele joga uns contra os outros para abrir seu caminho sem tanto esforço.
Fez isso com o Marlon, jogando-o contra o cara do É o Tchan (outro machista de nível abissal, que deveria se definir como pai de famíliaS, assim no plural mesmo).

Agora que o Guilherme Pádua está na Roça, vamos ver se aqui fora ele tem mais ou menos semelhantes votando. A minha alegria seria vê-lo saindo com o maior índice de rejeição possível. Ele acha que alguém vai contratá-lo para dar palestras? Vai ensinar a como falar mal o portugues? O que ele tem a dizer que já não seja sabido desde que o mundo é mundo? Que empresa ou político (parece que é esse o seu público alvo futuro) precisa de conselhos de um sujeito limitado e intriguento? Do meu ponto de vista, a empresa queimaria o próprio filme e os políticos, bem, esses já saíram da escola do Guilherme Pádua com diploma de honra ao mérito.

A minha torcida é pela maravilhosa Joana, a Imperadora. Ela é explosiva (seus desafetos preferem o termo barraqueira) e isso nem sempre é bom para ela. Mas ao menos ela erra por defender clara e abertamente as suas idéias e impressões. Se ela parte para cima, é porque sabe que pode e sua força vem da certeza de que está fazendo a coisa justa. Ela compra a briga dos amigos (e nem tão amigos), ela se expõe, encara, arma estratégias e não tem medo de dizer que é do time das mulheres, coisa que as outras parecem se envergonhar.
Aliás, nisso também a gente pode se espelhar. As mulheres competem entre si e se esquecem que o maior rival não usa batom e nem calcinha (bem, não na vista dos outros).
Torço muito para que elas se unam e mostrem, como sempre dizem, que “mulheres unidas, jamais serão vencidas”. Existe guerra dos sexos sim. Existem homens companheiros, claro. Mas esses são uma minoria de seres evoluídos e inteligentes. O resto é Gui Pádua, Dinei, Thiago, Cumpadi, que fazem futricas, armam votos, usam e abusam da vaselina quando lhes interessa e, na falta de argumento melhor, referem-se às adversárias como vagabundas. Para esse tipo de homem, mulher só serve para uma coisa.
O triste é que mesmo depois de vê-los assim, expondo tão tristemente o seu machismo, ainda há de ter mulher votando a favor deles. Essas são as mães dos machistas e parecem que estão sempre grávidas.

Adoraria ser amiga da Joana. Adoro gente como ela. Dela ninguém precisa temer o golpe pelas costas. Se ela tiver que dar algum, será olhando no olho. Uma das coisas que ela disse e que sou totalmente de acordo é que agora sim ela vai ser conhecida pelo que é. Até hoje só se sabia daquilo que se lia nos jornais (lembrando que quem cobre futebol não se destaca pelo feminismo, né?) na época que ela namorava o Adriano.
Para mim tanto ela quanto a Valesca, como pessoas, são gratas surpresas. A Raquel é mais inexpressiva, talvez por timidez e sabe que vai levar sempre o rótulo de garota de programa. Uma prova disso é que preferem qualificá-la de ex-prostituta, em vez de empresária.
Com o tempo a poderosa Joana vai ser inteligente o suficiente para saber que pode alongar o pavio e continuar sendo guerreira. Tomara que também mantenha os seus pés no chão.
Espero que ela processe o tal Gui Pádua, porque ele foi extremamente leviano ao dizer que ela era “biscate de luxo” e que o Adriano fazia um 0800 e tinha o que queria.
Ele que se dizia tão preocupado com a exposição do namorado dela em função das atitudes da Joana nas festas, esqueceu-se, na sua incoerência habitual, que ela tem uma família e filhos que não precisavam ouvir esse tipo de ataque. Mas para ele qualquer coisa parece valer, se o prêmio é de 2 milhão. Tremo em pensar o que ele faria por 5 milhões.

Se alguém ainda passa por aqui e concorda comigo, expulse aquele misógino e misoneísta idiota com toneladas de votos de rejeição. Quem sabe caia a ficha e ele se salve de si mesmo.
Como se pode ver, sou uma otimista.

9.9.11

- Quando pequena, guardava amigos da praia em vidrinhos com areia.

- Saudade de receber carta (do tipo antigo...nao àquelas em bits e bytes). Adorava esperar por elas, abri-las, ouvir o barulhinho do papel ao abrir das folhas, a curiosidade de saber o que estava escrito.

- Ontem C foi mordida. Começa a descobrir o mundo e tem que criar a casca protetora. Uma pena, mas é assim. Protegia DD dessas coisas, mas C vai ter que se virar sem mim. Snif...snif.

- Tenho sempre medo de esquecer as coisas importantes. Atualmente o blog pode servir de vidrinho.

1.9.11

Montão de fichas caindo ao mesmo tempo.


A primeira visita de C

Imagem: A Familia - Tarsila do Amaral - Óleo sobre tela.



Alegria, luz, felicidade, bons motivos para dormir pouco.
De 17 a 28 de agosto de 2011 fui extremamente feliz.