10.5.09

Impotência sem remédio

Acordei com a disposição de fazer do meu dia um lindo dia, mas soube de um fato triste e, como ando ainda mais super-hiper-mega sensível, fiquei triste.
Triste por não conseguir aceitar que a vida tem essas coisas chatas e feias sem sofrer. Também por saber que sou impotente diante delas e que morro de medo de parar de dar ouvidos ao anjinho que me diz que a vida é boa e bela e acreditar só nesse outro elemento que insiste em dizer que o mundo é uma merda, que as pessoas não merecem nem o meu desprezo, quanto mais o meu amor e que não há esperança de mudança positiva.
Vou ter que ler muito Osho para descolar um pouco de equilíbrio para esse meu coraçãozinho (e cabecinha, por supuesto) tão dividido.
Por enquanto na minha jukebox interna tocam os sambas e fados da minha herança genética. Às vezes fico com medo de um desses rítmos se sobrepor (no caso o fado) ao outro e eu ficar irremediavelmente triste.
Vamos a ver, como dizia F.

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