17.5.09

Tenho várias anotações que gostaria de fazer, mas estou com um pouco de preguiça de escrever.
A semana passada levei dois sustos e um corte profundo no dedo. Mas nem fui ao hospital, porque não queria levar pontos. Não é muito grande, mas foi fundo e a culpa foi da minha preguiça de pegar o vidro do modo correto e não do modo mais fácil.
Conheci 2 pessoas interessantes, papo bom e reflexivo, como eu gosto (mas não pensem que isso é igual à chatice, pois não é. Pensar sobre as coisas é só uma manifestação da minha curiosidade, da sede que tenho de descobrir coisas, de encontrar respostas e entender aquilo que me escapa à compreensão). Gosto quando encontro pessoas com essa mesma disposição. É raro, mas acontece. Às vezes por puro acaso.
Acho que estou mais estável. Entendi que aquela montanha russa não estava me fazendo bem e tomei providências.
Já sei de algumas coisas que quero e de outras que não quero.
No tarot da internet saiu a carta da morte, mas quem saca de tarot sabe que a morte não precisa ser a morte mesmo, mas uma grande mudança, uma reviravolta na roda da fortuna.
Estava escrito: "Existem momentos da vida em que somos desafiados a perder cascas, a compreender a importância de caminhar, deixando paisagens para trás. Ainda que isso doa, uma vez que nosso ego se estrutura a partir de apegos e identificações, é a compreensão meditativa de que tudo passa que lhe permitirá seguir caminhando e, enfim, abrir-se ao novo que belamente se introduz em sua vida, pouco a pouco, passo a passo, até que você apareça com a alma totalmente renovada. Procure se interiorizar neste momento, evitando grandes atividades sociais. Faça este contato com o núcleo da sua alma e você entenderá quais são as coisas que precisam ser deixadas para trás."
Curiosamente isso tem tudo a ver com o livro do Osho que está quase no fim. Ele fala o tempo todo da prisão da mente, do que aprendemos, do ego, da caminhada rumo à infelicidade, se esse ciclo não é quebrado. A verdade é que o desapego é o grande barato da coisa toda. Mas seria ótimo se bastasse entender isso para conseguir executar.
Fiquei muito feliz com aquele lance do dia 25. Não foi tão completo como eu gostaria, mas mostrou que posso ir por aquele caminho. Não posso esquecer disso. Não foi sorte e sim competência, criatividade, capacidade. Foi muito bacana ver esse resultado, principalmente por não haver nenhuma expectativa concreta.

A me escreveu coisas muito lindas. Ela sempre sabe o que e quando me dizer. Devo tanto a ela e não há amor maior do que o que nos une, forever.
Sinto-me mais equilibrada, apesar do medo das coisas que estão por vir. Tenho que passar de novo por aqueles momentos de apreensão e isso me amedronta muito. Não quero pensar, mas penso. Às vezes a vida da gente é toda mudada pelo que está escrito em um pedaço de papel.
Meu anjinho me diz que tudo vai dar certo. A dúvida vem do outro lado só para me desestabilizar, mas sinto que estou melhor. Pelo menos o sobe e desce está diminuindo.
Depois eu volto. Agora estou com preguiça e sono.
Boa semana, galera (e kd os e-mails que sumiram?)

Nenhum comentário: