20.3.09

Eu sou o que sou e ela é o que é..simple comme bonjour.


Aos meus poucos (mas bons) novos amigos, peço desculpas pelo blog tão sem novidades.
Os dias tem sido movimentados e durante a semana é mesmo difícil ter vontade e paciência para a internet. O mesmo vale para os e-mails. A vida urge! Além disso, levei um sustinho essa semana.
Para a curiosa que perguntou da "vingança", respondo que sim, a maluca me ligou, mas eu disse simplesmente que estava muito ocupada e tinha certeza de que ela resolveria tudo da melhor forma. Desejei boa sorte e desliguei.
Na semana anterior fiquei com raiva e pensei em dizer o "sonoro não", quando ela me procurasse, mas sabe de uma coisa? Há um certo tipo de gente que só merece o desprezo, a distância, o esquecimento. Isso acontece naturalmente, graças a Deus.
Devo dizer que sou uma pessoa de sorte, pois para cada pessoa desprezível conheço outra que me faz de novo acreditar que o ser humano não é de todo inviável, mas quero evitar os encontros negativos, porque, num primeiro momento, eles exaltam o que eu tenho de pior e mais frágil.
Desculpem-me se pareço amarga, às vezes. Não sou, mas fico mesmo. Normalmente sou alegre e bem disposta, mas quando me deparo com o "lado negro da força" me abato por um tempo. Depois passa.
A pessoa que citei há alguns dias tem uma vida super vazia. Acho até que isso contribuiu para que eu tivesse vontade de ajudá-la. Ela foi, no mínimo, indelicada comigo e isso me aborreceu, claro. Mas a bem da verdade, ela é o que é e eu sou o que sou. Mesmo que ela vista uma máscara e engane por algum tempo, um dia a máscara cai, como caiu para mim. Isso é líquido e certo.
Acho que todos vocês conhecem aquela história da rã e do escorpião. Ela confiou e ele prometeu não lhe fazer mal. Ao fim, depois de ter conseguido o que queria, ele descumpriu a promessa e, diante do por quê da rã, respondeu: é a minha natureza.
É isso, meus poucos e já queridos amigos, lidar com a natureza humana não é tarefa fácil. A gente se fere e se alegra. O negócio é não desistir.
No caso da maluca em questão, quem perdeu? Talvez eu tenha perdido um pouco do meu tempo, mas não chega a ser grave. Ela omitiu a maneira como as coisas realmente se resolveram, mas eu sabia como tinha sido e, ainda que seja maluca, ela também. A quem ela enganou? Ao ouvinte? E daí? Que vantagem tirou? No fundo ela foi a única a se ferrar.
Agora não tenho nenhuma intensão de fazer mais nada, nem ajudar, nem prejudicar.
Daqui a alguns dias nem vou me lembrar disso (o blog é uma espécie de memória viva), porque cultivar mágoa só faz mal para a gente, envenena o nosso sangue.
Inevitavelmente, a gente vai ficando de pé atrás geral, mas fazer o quê?

Foto:"Pequeno Dicionário Ilustrado de Expressões Idiomáticas" de Marcelo Zocchio e Everton Ballardin

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